sábado, 5 de setembro de 2009

diferente

ele descia a rua pela fresquinha - se é que se pode falar de fresquinha sob os quarenta graus de luanda - e corria a procurar um café ao balcão do senhor vitorino. logo ali passava os olhos pelas gordas do jornal e sorria perante o silêncio da palavra escrita. ele era assim. e mesmo quando o julgavam igual, ele sabia que era diferente.