segunda-feira, 12 de outubro de 2009

domingo

há um traço na cara das pessoas que passeiam aos domingos, em ruas que eu conheço. um traço que denuncia o cansaço, o trabalho intenso, a sobrevivência. a maior parte do mundo sobrevive e nem sequer passeia aos domingos. a proximidade desta realidade puxa-me à realidade. a de que nenhum projecto político se lembra de que, o mais importante, seria permitir que estas pessoas tivessem uma vida, não uma sobrevida.