sábado, 28 de novembro de 2009

reclusão

a manhã acordava água nos meus pés, uma água que não se percebia de qual origem, se do tecto se do chão. os meus pés acordavam gelos quebrados, os dedos carcaças de um gesto, o olhar sempre fechado. fechado estava eu no meu labirinto, sem saber bem como lá teria chegado, até. um labirinto premeditado, ainda assim. só com portas fechadas por todos os lados.