quinta-feira, 15 de abril de 2010

espera

sento-me na cadeira deixada à beira da estrada. passam poucos carros, agora. nenhuma voz, nenhuma máquina. sento-me na cadeira. o tempo pesa-me nos ombros e eu dispo o casaco. engano-me sempre na medida das coisas. espero, apenas. apenas espero.