sexta-feira, 21 de maio de 2010

jogo

havia aquela jogo de criança idiota, o jogo do pode ser e pode não ser. a todas as perguntas que nos faziam, respondíamos sempre pode ser e pode não ser. até é um jogo engraçado, nos primeiros cinco minutos. os miúdos que insistem no jogo depois desse limite de tempo, passam a ser os mais chatos da turma. não porque sejam maus ou porque nós não gostemos deles. simplesmente, essa opção por duas coisas contraditórias entre si, essa dificuldade de escolher, de decidir, é irritantemente pueril, não tem nada a ver com aqueles homenzinhos com mais cinco minutos de vida que agora somos. e o que se nos grava na memória é que, de facto, eles eram uns chatos.